A epigenética permite a identificação de biomarcadores importantes para monitorar mudanças em nossas células. Uma delas é a aceleração epigenética da idade (AEI), importante biomarcador associado ao envelhecimento e longevidade saudável. Em 2017, o cientista Steve Horvarth, propôs um novo biomarcador conhecido como “relógio epigenético“. Ele mede a idade biológica das nossas células, baseado em marcas epigenéticas identificadas no nosso DNA.
Em 2022, pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, que também estudam epigenética, revelaram que mulheres que chegaram aos 90 anos de idade sem comprometimento funcional ou cognitivo tiveram uma taxa de aceleração epigenética da idade (AEI) menor do que aquelas que apresentaram comprometimentos ou morreram antes dos 90.
Esses achados sugerem que a AEI pode ser um biomarcador válido associado à longevidade saudável e pode ser usado para estratificação de risco e estimativa de risco de envelhecimento funcional e cognitivo futuro. Além disso, os pesquisadores sugerem o potencial de monitoramento desse biomarcador para intervenções de saúde pública, para reduzir a carga de doenças e aumentar a longevidade.
Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9331104/
